terça-feira, 9 de março de 2010

E assim caminha a humanidade...


Tudo errado pode estar tudo certo.
Dependendo de um breve contexto de interpretar e ser interpretado. A complexidade necessária para esse pensamento se esbarra em uma lógica pré-estabelecida por uma sociedade antiquada, essa detentora do poder de pensar, ser e fazer.
Uma conduta anti-social te transforma em um bandido, coisa e tal.
Somos incapazes de opinar, pois quem opina nada mais é do que um processo corrente que irá acabar arquivado, morto, esquecido em um velho armário, coberto por ácaros.
A nossa opinião é algo a ser corroída por ratos, traças, coberto por baratas. É essa nossa cara, a cara da sociedade esquecida, corroída. Afinal nos corrompemos por pouco, ficamos calados por muito, e nos adequamos a esse absurdo.


Juliana Sopmac

sexta-feira, 5 de março de 2010

Me sinta e meu amor será eterno.


Respire fundo,
Sinta essa brisa sobre seu rosto,
Sou eu desafiando a morte vivendo em você.
Posso não estar presente em vida, mas...
Eu estou onde você está,
Eu sou sua alma,
Eu sou sua forma de agir, de pensar,
Eu sou a sua forma de amar.
Eu vivo, mesmo que o ar não saia,
Mesmo que meu peito esteja comprimido,
Eu ainda respiro.
Sempre que você estiver sozinha, lembre-se:
O que seria da vida, sem que houvesse a morte,
O que seria do amor, sem que houvesse a dor,
Olhe para o nada, sinta a minha presença e viva por mim,
Sorria por mim, pois eu sempre estarei aqui,
Mesmo que você não me veja, apenas sinta,
Eu nunca morrerei enquanto a sua alma persistir em me amar,
Prometo, não morrerei,
Meu amor por você é imortal, por você ele vai além da vida desafiando a morte,
Apenas não se esqueça, sinta...


Juliana Sopmac

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Descrevendo amor...


Em meio à (digamos) um mar de rosas, lá surge ele: o amor.
Como toda bela rosa, ele também possui espinhos. Espinhos que podem arranhar e cicatrizar em segundos, como também marcas profundas que o tempo jamais consegue apagar. Assim é o amor, algo que subestima todo ser humano, por mais frio que alguém possa ser, ninguém é frio o bastante para enfrentá-lo. Como ninguém é perfeito, o amor também não, ele nada mais é do um reflexo de cada ser humano que possa existir.
Mas diante desse contexto, cada qual tem uma explicação e um modo de senti-lo.
A meu ver existem três tipos, aí vão eles:
O amor de pai, mãe e irmãos (família em geral), que jamais morre!
O amor que serve de crescimento, como o de amigos, ou até mesmo pessoas que passam por nossas vidas de forma platônica para simplesmente nos fortalecer.
O amor, amor... O amor que está acima do bem e do mal, que consiste não somente em momentos de felicidade, mas em um todo, onde a cumplicidade e o companheirismo, não falam, mas sim, gritam em meio a tantos sentidos, mediante a não somente o prazer da cama, mas o florescer da vida a dois.

Juliana Sopmac.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Hoje tudo que sinto é isto!


Talvez se fosse fácil chorar não derramaria tantas lágrimas! As dores que o meu coração proporciona poderiam ser supridas pela racionalidade que eu acredito que ainda possa existir em mim. Custo acreditar que consigo chorar por pequenas coisas que nem foram ditas para machucar.
Custo acreditar que eu sim posso gritar que sou capaz de amar!
Eu queria desaparecer no vento, suprir a necessidade do seu amor sendo uma brisa jogada ao tempo. A mesma brisa que toca seu rosto e que você às vezes ao menos consegue perceber. Você é incapaz de perceber o amor que expresso por você, quanto mais uma mera brisa.
Você nunca seria capaz de notar que eu toco seu rosto com a intenção de amar e não de machucar você.

Nunca se esqueça meu amor, eu fui à brisa que secou suas lágrimas, mas posso ser a mesma que vai te fazer chorar deixando um fragmento e a saudade em seu lindo olhar!
Juliana Sopmac

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Preste atenção no seu coração:


Amanheci chorando, olhei para o lado e mais uma vez me dei conta que você não estava mais aqui.
Mas agora é tarde para chorar, não é?
Você não está aqui para ouvir, você não está aqui para comover-se e cuidar do que sobrou de mim.
O que mais me mata é saber que foi o meu erro que te fez partir!


Obs: Deixamos pessoas especiais esvair entre os vãos de nossos dedos por não termos a capacidade de valorizar. Somos seres humanos racionais o bastante para saber o valor de quem nos valoriza, mas... Preferimos errar, não é?
O que faz nós crermos que somos altos o suficiente para viver sem depender de alguém? Somos dependentes para tudo. Olhe para o seu redor análise que às vezes chegamos depender no nosso pior inimigo.
Detalhe: eu tenho a dependência de amar e ser amada e duvido que alguém possa viver sem isso!
Juliana Sopmac

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Bora, bora, 2009 vem aí...

Bora, bora, 2009 vem aí...
Mais um ano que se passa, 2008 não é nada mais do que o passado que já se instaurou em nosso presente...
A loucura se estabelece, crenças, dogmas, paradigmas daquilo que o ser humano possui: fé.
Bora, essa é a hora! Hora de quê? O futuro é só mais uma sombra no fim do túnel, enquanto o destino nada mais é nossas entrelinhas que vão se estabelecendo dentre os dias que vem e vão. De que é hora então?
Da tradução de tudo isso, tendo fé perdemos a razão, mas para que serve a razão, se quase sempre somos guiados pelo coração?


Juliana Sopmac

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O Natal (ho ho ho)...


Constituído pela hipocrisia (lá vem ele), o todo poderoso dia do Natal.
Mais um ano que se passa, mais um ano que voa perante nossos olhos, mais um ano que a hipocrisia continua agindo através de algumas (a maior parte) das pessoas.
Incrivelmente nesse dia as pessoas passam a sair do armário e explorar suas caras de pau. Como não é o bastante, exploram também a paciência de seres que conseguem distinguir fatos lastimáveis como esse.
Essas criaturas passam o ano todo esbarrando com você e a maioria das vezes nem um oi rola, e no natal, resolvem aparecer, sujar sua casa e mendigar presentes. Tem também aqueles que nem dizem oi o ano inteiro, e no natal, conseguem até te abraçar (santa hipocrisia, ho ho ho).
Deveríamos ser mais do que fantoches da sociedade, aceitar datas com este teor para fazer o capital fluir no mercado. Datas como essa, mostram-nos o quanto somos manipulados por uma massa podre.
Enfim, não há datas para dar presentes, não há datas para dar abraços e mostrar o quanto gosta de alguém, isso deveria ser estabelecido como regra de convivência dos seres humanos.
Obs: Se não te dei feliz natal, desculpe-me estou tentando banir a hipocrisia de meu ser.
Juliana Sopmac